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Hormônio abre caminho para tratamento de diabetes Pesquisa na Unicamp pode resultar em novas drogas contra a doença.

A participação do hormônio HGF — fator de crescimento do hepatócito — na resistência à insulina foi alvo da pesquisa do biomédico Tiago Gomes Araújo, em sua tese de doutorado do programa de Fisiopatologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Ele procurou mostrar que existe uma relação de causa-efeito entre a elevação dos níveis circulantes do HGF, o aumento de células beta do pâncreas, a hiperinsulinemia compensatória e a força dessa associação.

“Tanto in vitro quanto in vivo, o HGF estimula a secreção de insulina e o aumento da massa de ilhotas do pâncreas. Os níveis deste fator estão elevados na situação de resistência insulínica mais comum, que é a obesidade. Entretanto, essa vinculação ainda não havia sido explicada”, diz Araújo.

O estudo foi realizado em ratos. Um grupo foi alimentado com ração padrão e água para roedores e outro com dieta rica em refrigerantes, biscoitos, chocolates, bolos e salgados. Após seis semanas, o segundo grupo foi tratado com uma solução de HGF recombinante ou com um inibidor farmacológico do receptor do HGF. Além disso, com a intenção de provocar o aumento dos níveis internos de HGF, o segundo grupo foi submetido à cirurgia para remoção de 70% do fígado.

“Se conseguirmos medicamentos que potencializem a ação do HGF, vamos conseguir drogas para tratar melhor o diabetes tipo 2”, explica o orientador de Tiago, o endocrinologista Mario Saad.

  • Fontes:
  •  Imprensa da Unicamp
  • Publicado em: 13/12/2012
  • Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
    Medicina Laboratorial

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